Uepá, vamos aos toiros??

E não é que fui aos toiros mesmo?!

Depois de um dia de trabalho ir aos toiros não era o meu programa favorito, mas como não quis fazer a desfeita a quem tão simpaticamente me convidou e porque para os terceirenses com quem convivi os dias em que lá estive uma ida aos toiros é programa obrigatório lá foi a loirices. Escusado será dizer que por nunca ter convivido com essa tradição nunca achei piada aos toiros. E trazê-los para S. Miguel para mim era e continua a ser impensável. Contudo, e embora não tenha apreciado devidamente o espectáculo (estava a chover e eu estava mais preocupada em equilibrar o guarda-chuva para não molhar o cabelo do que em olhar para um toiro algo ranhoso), pude constatar o entusiasmo da população pelos toiros (vi 3), e esse entusiasmo é inato, sentido, é deles e não pode ser copiado!

Mas é evidente que onde a loirices vai acontecem sempre peripécias:

1. E foi uma inundação no quarto ao lado do meu no hotel

2. E foram as meninas quidas como só elas a tentar limpar a água com saltos altos que faziam um barulhão daqueles

3. E foram os senhores canalizadores a remendar os canos que adivinhem onde estavam? Em frente ao meu quarto, claro! E era eu a tentar dormir e só ouvia chamarem pelo Joaquim - suponho que fosse um dos canalizadores.

4. E para culminar apanhei com chuva nos dias todos que lá estive.

Mas gostei da ilha e das suas gentes, apreciei a gastronomia e fui sempre muito bem recebida! Nota 10 para os terceirenses, nota 5 para as lojas - é que não tem nada de jeito!