segunda-feira, 15 de junho de 2009

Medos

Há várias coisas que fazem o coração da loirices bater descompassadamente. Não as vou enumerar exaustivamente, fico-me por três delas: ambulâncias, médicos e agulhas e por fim baratas.

1. Não encontro qualquer explicação, nem episódio traumatizante em concreto, mas o certo é que se tou a conduzir e oiço uma sirene de ambulância fico sem saber o que fazer, onde encostar o carro, em suma, fico a desejar ser um ser invisível de modo a não perturbar o percurso da ambulância, o que atento o tamanho da Nette não é propriamente fácil.

2. Pois que uma ida ao médico (seja ele de que especialidade for) contribui para um pequeno AVC à loirices. Eles são suores frios, tremores nas mãos, voz embargada, enfim, episódios muito tristes, tristíssimos. É deveras vergonhoso uma rapariga desta idade ter medo dos Sres Doutores, mas não o consigo evitar, embora tente disfarçar ao máximo.

3. Por último, temos os seres horripilantes e nojentos que são as baratas. E por onde andam elas? Por toda a parte! Até no Campo de S. Francisco em pleno concerto da Rita Redshoes.
E uma pessoa decide passar uma noite diferente e ir ver/ouvir a dita cantora. A meio do concerto vê um sujeito de meia idade cair no lago que circunda o coreto (ao que a loirices ri desalmadamente, até porque era uma das pessoas que táva na relvinha ao pé do lagozinho, mas ficou sequinha durante a noite toda).. mas continuando.. findo o concerto foi para junto das barracas confraternizar e eis senão quando uma dessas vis criaturas - baratas, é claro - se aproxima de mim. E o que é que eu faço meus amigos, o que é?! Pois que desato a gritar, como se assim a barata se assustasse, humpff!
Valha-nos alguns gentis cavalheiros (porque ainda os há) que eliminaram o dito perigo. Quanto ao medo, continua por cá!

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